sábado, 27 de maio de 2017

Olá queridos alunos do Teixeira,

O blog foi remontado para servir como um canal de comunicação das nossas disciplinas de Língua Portuguesa e Redação, portanto, passe aqui com frequência para estar ciente dos avisos e atividades.

Saudações

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

FELICIDADE CLANDESTINA

Um dos meus contos preferidos de Clarice Lispector é FELICIDADE CLANDESTINA , porque  relata uma relação intensa com os livros, o amor que brota por cada letra ou sinal gráfico lido e analisado.

Pedi aos meus alunos que lessem esse texto, assim, em minhas pesquisas encontrei esse endereço em que disponibilizam não só o conto que dá nome ao livro, mas também  o livro, integralmente, e o melhor de tudo, como dizem por aí 0800 .


Clarice Lispector é uma das escritoras mais intuitivas e reflexivas da 3º fase do Modernismo, ela se posiciona de forma íntima com o leitor, traduz angústias e aflições do homem moderno, isso pode ser apreciado em suas personagens em sua grande maioria mulheres, ambíguas, sorrateiras, misteriosas deixando o leitor incomodado.

Ler seus textos não se traduz em uma tarefa leve, porém é extremamente prazerosa, caracteriza-se também por popularizar em nossa literatura os conceitos de FLUXO DA CONSCIÊNCIA (técnica literária em que os pensamentos mais íntimos da personagem vem à tona, muitas vezes confundindo-se consciente e inconsciente, lembranças e memórias recentes, sonho ou realidade, a narrativa deixa de ser linear)  outra característica essencial e pioneira na literatura brasileira é a EPIFANIA ( momento crucial dos textos de Clarice onde uma determinada revelação é feita, muitas vezes por um fato pitoresco, simples e diante dos olhos da personagem mostra-se o absurdo de sua vida, o engodo a hipocrisia que vivencia, é momento de mudança radical nos rumos do texto).

Recomendo também o conto AS CARIDADES ODIOSAS que é show de bola.   Feliz 2013.


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

SEMANA DE ARTE MODERNA

Movimento Cultural que  estimulou a  criação de uma arte mais brasileira, respeitando as as características do próprio povo.

Assista o vídeo para entender melhor o movimento.





quarta-feira, 11 de julho de 2012

Verdade

A porta da verdade estava aberta,
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.

Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não coincidiam.

Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
diferentes uma da outra.

Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar. Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.



Esse poema de Carlos Drummond de Andrade nos mostra que as pessoas enxergam apenas aquilo que desejam. 

A minha verdade é : esse  blog nasceu para educar, não importa se a públicos ou  particulares, mas àqueles que queiram crescer, aprender, estudar, portanto não queiram distorcer a minha verdade para justificar as suas verdades.


Seja bem vindo se você busca conhecimento !


quarta-feira, 4 de julho de 2012

Intertextualidade e seus diálogos II

 
 Se leu o post anterior, você viu que a intertextualidade é um fenômeno onde as diversas formas de arte dialogam entre si através da temática ou por meio de referências explícitas que nos transportem imediatamente ao universo de outro autor, ou através de sutilezas que nos permitam inferências e percepções entre textos .


Monalisa  Nordestina
Monalisa Simpson
Barbie Monalisa
Monalisa Lady Gaga




                                                                            

Levemos em consideração nessa etapa a leitura de imagens. Trata - se de questionamento usado frequentemente nas avaliações a que você se submeterá, ao abrir o caderno de provas não se surpreenda com a presença de uma questão determinando que  relacione duas imagens, texto imagem, poesia e música até mesmo objetos de decoração.  


Monalisa Mônica
Monalisa original













                




Já ouviu falar da Monalisa  ou  "A Gioconda" ?  Criada no Renascimento por Leonardo da Vinci é sem dúvida uma das pinturas que mais foi recriada de forma intertextual. Pontuei esse  texto com várias versões do mesmo quadro, a intertextualidade se percebe, quando ao olharmos a releitura imediatamente identifiquemos as relações existentes entre as duas obras.

Vejamos, na sequencia inicial de imagens eu coloquei  a versão nordestina, Simpson, Barbie e Gaga e ainda a Mônica do Maurício de Souza. O que existe em comum entre elas? Quais os elementos presentes nas recriações que nos reportam a Monalisa original? O que lhe vem a mente ao analisar as recriações em comparação com o retrato original?  A resposta a esses questionamentos será fruto do diálogo entre as imagens. Pense nessas indagações e disponha nos comentários.

Para finalizar a conversa, levando-se em consideração a intertextualidade nas imagens além de sua perspicácia será necessário utilizar sua bagagem cultural, conhecimento sobre as artes nunca é demais. 





Intertextualidade e seus diálogos I


Olá, nossa postagem  se refere a um fenômeno recorrente em provas de ENEM e  vestibulares. Muitas vezes  ao analisar os textos dispostos para interpretação,  você  encontra dois ou mais textos de diferentes autores, no entanto entre eles há uma  relação estabelecida de forma sutil  ( implícita) ou não (explícita).  Caberá ao candidato  analisar tais relações e escolher entre as hipóteses  colocadas pelos avaliadores.

Esse diálogo entre textos é chamado de Intertextualidade e certamente encontrará algo assim no próximo ENEM. Durante a análise intertextual o candidato deve estar atento  a quais referências, explícitas ou implícitas, o texto mais atual faz àquele que o antecedeu, porque, possivelmente, esse será o questionamento  cobrado pelo avaliador.

Observe um bom exemplo de intertextualidade na poesia é apresentado na prova do ENEM  1999 tendo como texto de referência o poema de Drummond.

Propositura ENEM 1999 -  Quem não passou pela experiência de estar lendo um texto e defrontar-se com passagens já lidas em outros? Os textos conversam entre si em um diálogo constante. Esse fenômeno tem a denominação de intertextualidade.   Leia os seguintes textos:  

I.              Quando nasci, um anjo torto Desses que vivem na sombra Disse: Vai Carlos! Ser “gauche” na vida  ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1964) 

II.            Quando nasci veio um anjo safado / O chato dum querubim/ E decretou que eu tava predestinado/ A ser errado assim/ Já de saída a minha estrada entortou/ Mas vou até o fim.            (BUARQUE, Chico. Letra e Música São Paulo: Cia das Letras 1989) 

 III.           Quando nasci um anjo esbelto Desses que tocam trombeta, anunciou: Vai carregar bandeira. Carga muito pesada pra mulher. Esta espécie ainda envergonhada.        
  (PRADO, Adélia. Bagagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986)

Questão Adélia Prado e Chico Buarque estabelecem intertextualidade, em relação a Carlos Drummond de Andrade, por

a) reiteração de imagens.     b) oposição de idéias.       c) falta de criatividade.                   d)negação dos versos.          e) ausência de recursos.

Qual alternativa  você escolhe?  Na análise deve-se levar em consideração  as imagens descritas pelo texto de forma a repetir o conceito criado por Drummond, ainda que, de forma branda, portanto se escolheu a proposta ( A ) sua resposta estará correta 

A moça do brinco de pérola ao lado da Margarida com brinco de pérola

Intertextualidade nas imagens  será o tema de nosso próximo post.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Relembrando a Literatura

Olá, que tal refrescar a memória com um joguinho literário?  A atividade consiste em você localizar  as palavras contidas no quadro abaixo em um jogo de Caça-palavras. Você segue as pistas contidas na lista abaixo e encontra o nome da personagem no jogo. Divirta-se.

PERSONAGENS FEMININAS DA LITERATURA BRASILEIRA

 K V D Y Z G K A U L N R I L R
L G W T E L U H T J A I M V J
I T A N P R D E I D L V A P Q
V G V B E S L W P U R T C I F
E L N L R P L V A F E A A S I
Y N I M R I C E C I C J B Z F
U A A G X Q E A T A D E E G Z
U P T J I B I L M Z Q Z A L A
L A C E Z T F E A E I X L M L
P J E J X K H M T T C B E X T
V V K E W V C K S B K A X L M
L A L O I C U L A O B K R B S
X C M E Q T J E Z D I L U I T
K N C S I P L F E D S X Z Q V
Y U L Z Y Y C Z I P P A W O I

1. Personagem  principal do romance Senhora de José de Alencar.
2. Ela possuia olhos de ressaca era casada com Bentinho o Dom Casmurro.
3. A amada de Peri, personagem do romance indianista O Guarani.
4. Essa personagem encanta todos ainda mais com cheiro de cravo e canela. J. Amado
5. Associado a lenda do Ceará, essa personagem é uma virgem de lábios de mel.
6. Essa personagem levava uma vida mundana, mas sua alma era pura. Romance de José de Alencar 
   que começa com L
7. Nordestina do romance a Hora da Estrela de Clarice Lispector.
8  Personagem que aparece nos poemas árcades de Tomás Antônio de Gonzaga.
9  Mulata brasileira descrita pela ótica naturalista no livro O Cortiço.
10. Morena de Jorge Amado, pastora de Cabras retorna a Santana do Agreste para se vingar .